A obra consiste em três equipamentos feitos em pedra rachão, que tem a função de reduzir a velocidade da água e a quantidade de resíduos que ela carrega, evitando o assoreamento das represas do Parque dos Lagos. “Não adianta tirar a areia e, daqui a seis meses, ela voltar. Por isso, antes e concomitante à retirada da areia do lago, também estamos fazendo este serviço. São muitas obras invisíveis aos olhos da população. Nem sei se todo mundo conhece essa região que fica atrás da Rodovia Brigadeiro Faria Lima, no fundo da Faculdade de Medicina, próximo ao AME. Por conta desse assoreamento estava ocorrendo uma erosão que podia prejudicar a rodovia”, comentou. De acordo com o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Plácido Martins Junior, a obra segue concentrada no desvio do Córrego Aleixo. “Atualmente ele está chegando ao talude próximo às margens da Rodovia Brigadeiro Faria Lima. O trabalho será seguir com o curso natural do córrego para não ocasionar problemas”, explicou. Simultaneamente às obras do vertedouro, está em andamento o desassoreamento da primeira represa da Região dos Lagos. Desde o início dos trabalhos, na primeira quinzena de outubro, já foram retirados 515 caminhões de resíduos, segundo a secretaria de Obras.